Sem ninguém da direção do clube ao lado, o meia-atacante Valdivia não
falou do futuro no Palmeiras no início da entrevista coletiva nesta
quinta-feira, na Academia de Futebol, mas disse que ainda não conseguiu
esquecer a imagem do sequestrador que o fez de refém durante três horas
há uma semana. O jogador e sua mulher sofreram um sequestro-relâmpago
quando estavam em uma loja na avenida Sumaré (zona oeste de São Paulo).
"Fiquei muito abalado da semana passada até hoje. Eu fecho os olhos e
vem na minha cabeça a imagem da pessoa que sequestrou a gente. Ele
apontou a arma na cabeça da minha mulher e na minha cabeça", declarou
Valdivia, que reconheceu o sequestrador na última quarta-feira.
"Foram três horas de terror. A gente não sabia se o sequestrador ia me
matar. O sequestrador ameaçou várias vezes tirar a vida minha e da minha
mulher", acrescentou.
O jogador afirmou que se sentiu impotente, principalmente ao saber que sua mulher foi abusada pelo sequestrador.
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